quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Devia ser crime...

...porem sete exames finais, com quilómetros de matéria cada um, com espaçamento de um dia entre si. Esta imagem resume bem os meus dias ( e as minhas "ricas" férias de Natal...). Se não der em maluquinha, e se ainda estiver viva, mais tarde passo por aqui.
Whish me luck!!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Catarina.

(primeiro livro da colecção Catarina Malye)

Eu tinha dito que falaria desta colecção, e faço-o agora. Catarina Malye é a protagonista desta série de livros escrita (muito bem, a meu ver) por Margarida Góis. Tal como muitos dos meus livros, este também me foi oferecido, quando tinha 12 anos e ainda não tina a maturidade suficiente para o entender com plenitude. Pois mesmo sendo apelidado de literatura juvenil, é adequado, e muito adequado à leitura por parte dos adultos! É uma reflexão crítica fabulosa do mundo actual, dos problemas sociais, dos dilemas políticos, do avanço da ciência e da problemática do crescimento em si. A personagem central é a princesa herdeira de um país fronteira entre o ocidente e o oriente, uma amálgama de culturas e credos, mas sob a ditadura de um  rei despótico, o tio da princesa, que espalha medo e receio pela população. A série começa quando Catarina tem 11 anos e se prepara para iniciar a sua educação formal de princesa herdeira, sucedendo um incidente neste primeiro livro que vai marcar a perda da sua inocência e o início das suas questões, na frágil barreira entre o certo e o errado e a consciencialização do clima que se vive no seu país de origem.
Estão editadas as três primeiras trilogias, cada uma com um tema central ("Primeiras Pedras", "Jovens unidos" e "Utopia e poesia") que se vai percebendo ao longo da leitura das mesmas, e que acompanha o crescimento da personagem principal em diferentes contextos.
Aconselho vivamente a leitura, pois mistura elementos de um policial com temas muito actuais, para além de ser muito diferente das habituais colecções juvenis, como o Harry Potter ou o Crepúsculo ( não que eu não goste, do Harry Potter, pelo menos!), desligando-se mais da fantasia e contando uma história que podia perfeitamente ser real, mas ainda assim com mistério e encanto. Acho que contribui para a formação dos jovens, ajuda-nos a ver para fora da nossa redoma diária e pensar em temas que porventura não abordaríamos normalmente. Pelo menos foi assim comigo quando comecei a ler a colecção na altura! :)

Boas leituras,

XO
Pixie

Cabelo

Sim, é verdade, cortei o cabelo. Depois de ouvir os lamentos da minha mãe a pedir que não o fizesse, que estava muito bonito como estava, ainda assim rumei à cabeleireira do costume e imaginem o ar de espanto que ela não fez quando lhe disse que o queria mais ou menos pelo meio do pescoço. Sim, é uma mudança radical, para alguém que passou os últimos anos com o cabelo muito longo e sempre a fugir à tesoura. Depois de perguntar umas três vezes se eu tinha mesmo a certeza (lol), começou o trabalho e o resultado não me podia ter agradado mais!
Ficou mais ou menos assim:

(Ok, eu não sou a senhora Charlize, linda de morrer, mas o penteado é muito semelhante, visto que tenho cabelo encaracolado e sou loira, mas não tão platinada. O meu corte é ainda mais em bico, ou seja, mais curto atrás e longo à frente :D)

Ou seja, não se deu a catástrofe. Pode parecer parvo, mas foi quase como um momento de catarse para mim, o libertar de algo que esteve intacto tanto tempo e abraçar a novidade...limpar alguns pensamentos negativos.
Quem é que disse que um bom corte de cabelo não faz milagres?

Já agora, aproveito para vos desejar um bom ano e (resto =P) de feliz Natal.




segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Claridade




O tempo, subitamente solto pelas ruas e pelos dias,
como a onda de uma tempestade a arrastar o mundo,
mostra-me o quanto te amei antes de te conhecer.
eram os teus olhos, labirintos de água, terra, fogo, ar,
que eu amava quando imaginava que amava. era a tua
a tua voz que dizia as palavras da vida. era o teu rosto.
era a tua pele. antes de te conhecer, existias nas árvores
e nos montes e nas nuvens que olhava ao fim da tarde.
muito longe de mim, dentro de mim, eras tu a claridade.

José Luís Peixoto, em A Criança Em Ruínas

Curiosamente, conheci José Luís Peixoto não através da prosa, pela qual é tão amplamente conhecido, mas pela poesia. Este pequeno livro de poemas, no qual figura o poema acima, foi-me oferecido por alguém muito querido, por isso ainda mais significado têm as suas palavras para mim. De uma forma naturalista e simples o amor é descrito neste poema por uma metáfora linda, o amor como a luz, a natureza, a vida, o sonho etéreo. Sinto um carinho imenso latente neste poema, mais do que a sexualidade presente noutros poemas, um carinho quase infantil e doce, uma retrospectiva a partir da felicidade.
Gosto muito, mas muito dos poemas deste autor. Gosto muito das suas crónicas. Agora, chicoteiem-me, não gostei nada do  "Nenhum olhar" , o grande best-seller. Achei-o muito confuso, não consegui dar um sentido à história, pareceu-me forçosamente rebuscado...por isso, digo que se tivesse tomado conhecimento deste autor através desta obra, tinha uma opinião completamente diferente, talvez.
Estou a ler o "Cal", que uma amiga me ofereceu. Até agora gostei de algumas partes, mas mesmo assim ainda me parece um pouco desconexo, do género de um livro de recortes e memórias. 
Porém, estou bastante curiosa com o novo que agora saiu, o "Livro", já ouvi críticas que afirmam que neste romance se rompe um pouco com o tema base do autor, que é a ruralidade(/morte/sentimento de perda), sem sombra de dúvida. Espero para ver. Já alguém o leu? O que acharam?

Até mais,
Pixie


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

1





Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia a dia.
Chegamos? Não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama

Sebastião da Gama não é um dos poetas mais conhecidos da praça. Mas isso não significa que não seja um dos que melhor sabe descrever o sonho e a sua matéria, bem como a vontade inesgotável de o alcançar. Setubalense de Vila Nogueira de Azeitão, morreu precocemente, aos 28 anos vítima de tuberculose, com a vista a pousar no Portinho da Arrábida. Os seus poemas tinham um cariz popular que muito me agrada, com palavras simples e com uma métrica tradicional, e assim mesmo disse tanto e tão belo! Aliás, não são as coisas simples as mais belas?
Pelo sonho é que tento ir sempre, de pés na terra, mas de sonhos bem ao alto. Pode existir a incerteza, mas se não tentarmos, ficará sempre a mágoa do que poderia ter sido, e nada pior que isso.
Teve aqui o seu lugar, bem merecido na minha óptica.
Honremos o seu conselho: Partamos, vamos, sejamos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ah, e só porque me apeteceu...

...partilhar uma coisa boa :)
Adoro música, de muitos estilos, mas gosto muito da chamada world music, principalmente de raízes celtas, mediterrâneas ou até mesmo árabes...cada zona do globo tem o seu encanto!
Fiquem com esta versão de "Scarborough fair":


Maquilhagem e produtos de beleza #1

Eu não gostava muito de maquilhagem, até há algum tempo atrás. Mas sempre gostei de vernizes de unhas, por outro lado. Sempre fui muito prática, sem grandes produções, gostava era de me sentir confortável! Até ao dia em que uma amiga me maquilhou ( e mãos de fada tem ela!!) para uma festa à qual íamos, depois de muitos protestos da minha parte, que queria algo mesmo muito simples. Só usava o típico lápiz preto para acentuar os olhos e algum gloss de vez em quando. E não é que gostei do resultado, e me senti leve e bonita até ao final da noite?
Depois começaram as minha modestas incursões ao mundo da maquilhagem, que é também uma arte.
Experimentei algumas marcas, umas mais caras, outras mais acessíveis ( Maybelinne, L'Oreal e afins) mas a que mais me agradou, principalmente pela relação qualidade/preço foi a Essence. É uma marca pouco conhecida ainda no nosso mercado, vende-se essencialmente em parafarmácias e lojas de cosmética de rua ( digo eu, na minha zona pelo menos é assim). Estes são alguns dos produtos favoritos:

Esta é um removedor de verniz, mas com a particularidade especial de ter um cheirinho muito agradável! Falo por mim, odeio o cheiro activo da acetona, por isso foi uma boa descoberta. Existem mais dois aromas diferentes, este é o meu favorito.


E depois de retirar os restos...vem o belo do verniz novinho! =)
Gosto muito de vermelhos escuros, tons arroxeados, castanhos e cinzas, principalmente no inverno. Este tem alguns brilhantes, mas é muito bonito e seca relativamente rápido.


E, por fim, vem a aquisição mais recente e essa tem mesmo a ver com a maquilhagem propriamente dita! Esta máscara é um espectáculo! Para separar mesmo bem as pestanas, alongar e sem grumos! Dá um ar muito elegante e sensual ao olhar...é a que dá o efeito que mais gosto, e o melhor é preço: 3,90 euros!

Por isso, não temos de gastar fortunas para ficar bonitas e nos sentirmos bem na nossa pele. A Essence tem outra vantagem, para amantes da natureza como eu: não testa os seus produtos em animais. Penso que as preocupações ecológicas e éticas das marcas que consumimos são importantes para a confiança que depositamos nelas.
Deixo então o repto: se puderem, experimentem, podem até não se tornar fãs como eu, mas se sim, são mais uns trocos que ficam na carteira. =P

Até mais

Pixie*